É isto que nos une e o motivo pelo qual somos os Caminheiros Monte da Lua

domingo, 29 de abril de 2012

Colares-Adraga-Iguaria-Penedo-Colares


Hoje saímos de Colares por volta das 9h. O tempo acordou chuvoso mas à medida que as horas se desenvolviam o sol aparecia. Fizemos todo o percurso com um dia aberto, soalheiro e propício a uma boa caminhada
Saímos de Colares em direção à Adraga. Após longa subida descemos por um caminho de areia cercado de sebes vivas de cana ou caniço. Voltámos a subir e atravessámos vistas deslumbrantes de mar. A área agrícola do vinho ramisco é diminuta, mas vê-se novas iniciativas de plantação de parreiras novas. Sente-se que a zona de antiga humanização, depois abandonada, volta a ter, ainda que de forma tímida, novas iniciativas.
Após caminharmos sobre arribas frondosas é, com um enorme fascínio que, entre dois montes enormes, surge o azul do mar da Adraga. 
Em virtude desta estar entre duas montanhas colocou-se a dificuldade da descida através da arriba do lado Norte. Após algumas hesitações, todos completaram o difícil percurso.
O local é lindíssimo. Conjuga-se o ambiente de montanha com o de praia.
Na praia sente-se o perigo do mar. Após um breve encontro com dois pescadores, sentirmos a areia, o vento e o mar, saboreamos os suculentos lanches. 
Deliciamo-nos com o enquadramento do espaço. Areia. Mar. Montanha. Sol… muito sol e luz… 
São estes pequenos deslumbramentos que hoje, dia mundial do sorriso nos fazem sorrir de felicidade. 
Para quê "esta coisa do dia mundial de …." Há um dia mundial para tudo… até para o sorriso… como se não fosse importante sorrirmos todos os dias….enfim…seguimos em direcção à Iguaria.
Chegados à Iguaria percebe-se o cuidado na preservação da aldeia. Organizada. Cuidada. Preservada. Agradável. Bonita. Sente-se que estamos numa zona protegida ou não estivesse inserida na área do Parque Natural de Sintra-Cascais. Interrogo-me. Porque não encaramos todos os locais como uma “Iguaria”? Porque não os protegemos? Não os cuidamos? Não os tornamos bonitos e agradáveis?
Deixámos a Iguaria e tomámos a direcção da aldeia do Penedo. Fizemos a caminhada pelas suas ruas e ruelas íngremes e sinuosas com casas de traça antiga que nos transmitem a imagem de uma aldeia preservada. Passámos pelo fontanário bem tratado e conservado, demonstrada pelas figuras recortadas no buxo
Chegámos a Colares eram 12h 30m. Percorremos uma extensa mancha verdejante, preservada e, embora não possua parques ou jardins públicos dignos de nota, é sempre um deslumbre percorrermos esta área do Parque Natural de Sintra-Cascais. Ajudem a preservar esta pérola. This is my land...

domingo, 22 de abril de 2012

Belas

A zona do Belas Clube de Campo foi hoje o nosso destino. Saímos do Largo do Jardim 25 de Abril em Belas às 9 horas em ponto e, após um breve percurso urbano infiltrámo-nos na Serra da Carregueira em direção ao Belas Clube de Campo.
No trajeto sente-se uma envolvente de grande riqueza natural e vestígios de uma forte tradição histórica, que em tempos foi muito usufruído pela realeza. Transcrevo um breve relato do Marquês de Marialva e que nos transporta para o século dezoito: O Paço, bem como os jardins, cobertos de flores, escondem-se no meio de uma mata com grandes árvores, laranjais e imensas murtas. Pelas moitas havia orquestras e os brilhantes pavilhões, todos iluminados no meio da escuridão da espessa folhagem, eram como edifícios feéricos…os Portugueses, quando a oportunidade se lhes oferece, perdem a cabeça com divertimentos.” (Marquês de Marialva, em Julho de 1787).
Atravessámos a serra. Cruzámos "bttistas" e "motoquatrista". Subimos e descemos. Desventrámos "a selva" e, ligeiramente cansados, pelas 10h50m estacionámos, no verdadeiro sentido da palavra, numa encosta com uma agradável vista, onde desgostamos os nossos lanches. Não sabíamos muito bem a nossa localização pois as opiniões variavam em relação ao espaço que observávamos. Pelas 11h15 retomámos a nossa marcha.
Contornámos o campo de golfe do Belas Clube de Campo. O espaço convida à descontracção e ao convívio. Senti que é um espaço onde toda a família pode partilhar as actividades ao ar livre e os amigos conviverem de uma forma agradável, no entanto a parte urbanística pareceu-me desordenada e algumas casas de construção descontextualizada do espaço, um pouco ao critério e vontade de cada proprietário.
Nos limites do Belas Clube de Campo e após uma ligeira indefinição de percurso o Francisco, Jerónimo e João perderam-se. Rui, Zé e Tina após “recuperarem” os perdidos também se perderam. Logo a maravilha tecnológica móvel começou a funcionar e após breves contactos deslumbrámos o soldado Agostinho que vinha no encalço dos perdidos. "Achados os Perdidos", todos juntos continuámos o regresso aos Fofos de Belas
Após passarmos pelo aqueduto, e através de paisagens bucólicas regressámos seguindo o rio Jamor. 
Cerca das 13 horas estávamos a comprar Fofos.
Foi um passeio muito agradável e para que não nos destruam as belas paisagens que hoje conseguimos desfrutar deixo-vos algumas imagens para comentarem.
Percurso gravado pelo nosso caminheiro Álvaro

domingo, 15 de abril de 2012

Olelas

Hoje fizemos um passeio com alguma ruralidade. Cheiros intensos e bonitas paisagens. 
Pelas 9h saímos de Olelas. O tempo mostrava-se incerto. Saímos em direcção a Morelena – Pero Pinheiro.
Ao avançarmos vai-se sentido que a ruralidade vai dando lugar à indústria da pedra… muita pedra… sobretudo pedra calcária.
Após uma “ligeira chuvada” chegámos às pedreiras de Morelena.
Lembrei-me que estávamos a pisar terra que os dinossauros pisaram! Imaginei como seriam aquelas terras no período jurássico ou neo-jurássico… provavelmente terras férteis, árvores frondosas e mais próximo do mar…
Pelo caminho vê-se terrenos imensos com ligeiras culturas de sequeiro e bastantes reservas de caça. Vê-se coelhos, chamarizes de caça, ratoeiras.
Senti que pisava terrenos pré-históricos, depois usufruídos por árabes (nomes como Albogas, Alfouvar, Almargem do Bispo, Almornos … faz-nos perceber que os árabes também estiveram por aquela região). Mas senti que apesar de todo o movimento que existiu em tempos, somos nós, os Europeus que estamos a abandonar  aquelas terras.
Sente-se alguma desistência. Terras abandonadas. Pedreiras a céu aberto, sem actividade. Casas em ruína. Tive uma sensação de completo abandono daquelas povoações e, pelas  abundantes reservas de caça direi que aquelas terras estão  “entregues aos bichos”. É pena!
Regressámos rodeados de paisagens abertas, muito bonitas, e cheiros inebriantes mas… vazias de pessoas. Após percorrermos cerca de 13 Km e pelas 12h30m chegámos a Olelas.
Como consulta sugiro:
http://www.jf-almargemdobispo.pt/articles/localidades/olelas
http://www.jf-almargemdobispo.pt

O percurso gravado pelo Álvaro:
(Obs: Se quiserem ver o percurso com maior detalhe... carreguem na VAQUINHA...)

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Monte Estoril - Paredão Cascais


A Baía de Cascais
Na baía de Cascais
Avistei ao longe um barco a arder
Perguntaste porque o sonhava
Olhei ao céu, não pude responder

Vejo o mar nos teus olhos
Ao contar-te velhos quadros
Das viagens, que o mar soube esconder
Eu pinto esta baía assim
E são mil cores ao pé de mim
Nesta baía eu descobri
Tantas imagens perto de mim
Só, no cais
Vou recordar esse teu olhar
à deriva no mar
Lembro o mar nos teus olhos
Ao deixar neste quadro
a saudade, depois de te perder
Eu pinto esta baía assim
E são mil cores ao pé de mim
Nesta baía eu descobri
Tantas imagens perto de mim

domingo, 1 de abril de 2012

Nas faldas de Monserrate

falda 
s. f.
1. Parte inferior do vestido ou da roupa talar ou roçagante; fralda.
2. Vertente, aba; sopé; orla, beira.
(in http://www.priberam.pt)

Caminheiros!!! Participem com comentários sobre o passeio... escrevam novas mensagens...

De 1 de abril de 2012 - Ze

De 1 de abril de 2012 - Fernando